quarta-feira, 31 de março de 2010

Brisa Dalila Maria Leopoldina Terra Marialda Segunda Mendonça Barrêto Marques de Leão e Sousa

A poesia, da poesia!
O que falar de alguem que já tem o nome de duquesa?
Bli, lindooo...


SEU MOÇO

Não se aproxime de mim.
Pois mordo! E mordo forte...

Não se aproxime de mim.
Pois estou cansada de terceiras intenções...
Aliás, de todas as intenções.

Essa pessoa aqui, seu moço,
Morde para se proteger.
Como bicho acuado. Perseguido.

Não quero saber desse desmazelo!
Nem palavras doces e falsas,
Ou carícias na mão, colo ou cabelo.

Não suporto mais a idéia do corpo!
Não encontro quem me enxergue pela alma.

E para o caso de você recomendar que eu me esconda e me cubra,
Alegando que aí – talvez sim – queiram ver meu interior.
Revido com o argumento único da liberdade adquirida!
Não faço nada que a ameace.
Minha liberdade é o que posso chamar de MINHA VIDA!

Recomende aos desavisados
Que obedeçam à placa, seu moço:
‘Aqui reside animal raivoso. Animal perigoso em fúria eterna’

Fuja! Corra! Não se aproxime!
Pois mordo! Mordo forte!

E com requintes de crueldade, seu moço...

Brisa Dalilla =06/2006=

quinta-feira, 18 de março de 2010

Apenas

Eu gostaria de lhe
Prometer tudo
O sol, a chuva
As rosas em botão
O orvalho, a brisa
A lua,
Gostaria de lhe prover
Absolutamente tudo.
Gostaria de dar-te
A mim.
Mas não posso.
De tudo que gostaria
A única coisa que
Posso conceder-lhe Sou EU!
Meu hálito quente na tua orelha
Minha mão na tua
No teu momento de medo.
Teu carinho no
Teu momento de carência
Meu ombro para
Segurar seu pranto
Mas só!
É só o que posso
Te oferecer.
Eu unica e exclusivamente.
Em todos os meu defeitos e
Qualidades
Mas eu eternamente
Para ti e por ti
Eu, nua de meus
medos e fantasias
Só e apenas
EU!.

Larete, 10/10/06

terça-feira, 16 de março de 2010

Pigeon Impossible!

Esse vale a pena assistir!

Animação é muito boa! As feições do pigeon, são fantásticas!

Confiram!!!

terça-feira, 9 de março de 2010

Acentos...


Esta faltando


Está vago


Está vazio


Não que eu não me baste!
Me basto e pronto!


Mas como é melhor uma exclamação!


Um risinho envergonhado...


Palavaras melosas


Olhar mareado...


Ponto e vígula....


Aí...


Uma pausa grande!


Preciso de um Ponto continuação desesperado


Um parágrafo novo


Afinal, fins nunca são bons,


Mas um ponto continuação é sempre melhor que um ponto final!




Larete, 09 de março de 2010, as 10:12!




Gente, saiu sem querer.... era um post de uma poesia antiga, saiu uma nova! E olha que eu estava aqui, me sentindo seca e fria como um cacto! rsrs.....

terça-feira, 2 de março de 2010

On a very serious diet!

kkkk..... NOVAS MANEIRAS DE ENFRENTAR O ESPELHO! kkkkk


Hum......


DE
VOLTA


AO


DILEMA!!!!

O Escape - A dor de cotovelo

Não quero ser só uma brisa
Quente e doce sobre seus pensamentos
Esparsos e opacos
Não quero ser só um raio
Infame e inaudível sobre seus olhos mortos.



Não quer ser como as outras,
Que num devaneio te
Procuram pelo que tens



Não quero ser nada do que você
Queira de igual para os outros
Quero ser diferente
Pura e seca
Quero ser você
E ter você por dentro
Quero que quando me chame
Me agarre e me ame



Não quero mais joguinhos
Estou farta deles.
Muito embora vindos de você
Tenha uma certa Graça
O tempo desgasta
E se for, para cada volta
Que o sonso do tempo
Travestido no relógio der
E meu coração antes desalmado
Quebrado ficar
Prefiro que ele assim
Em milhões de pedaços deixe minha
Alma escapar.

Lara, 02/10/06

Schopenhauer:

"A ânsia do amor, o Hímero, que tem ocupado incessantemente os poetas de todos os tempos em incontáveis formas de expressá-lo, e que não esgota o objeto, sim, nunca pode satisfazê-lo o bastante, essa ânsia que associa a posse de uma determinada mulher à idéia de uma felicidade infinita e uma dor inexprimível ao pensamento de que tal posse não será alcançada, essa ânsia e essa dor do amor não consegue extrair sua substância das necessidades de um indivíduo efêmero, mas são o suspiro do espírito da espécie, que vê aqui a conquista ou a perda de um meio exclusivo de atingir seus objetivos e, por isso, solta gemidos altos e profundos. A espécie em si tem vida infinita e, por essa razão, é capaz de ter desejos infinitos, satisfação infinita e sofrimentos intermináveis. Esses, porém, estão enclausurados no peito apertado de um mortal. Por isso, não é de admirar que tal peito pareça querer explodir e não consiga encontrar expressão para a sensação que o invade de delícia infinita ou de dor infinita."