Lembra
Da boca orgulhosa
Da Pele manhosa
Do dorso que goza?
Lembra
Da mão carente
Dos olhos ardentes
Do Corpo Latente
Nas coxas dormentes?
Agora esquece...
Da vida
Do vício
Da doença
De mim
Que sempre tive
a estranha fixação
Na voluptuosa sombra
Projetada no papel
Em meio as chamas
Dançantes
De uma vela
Decrescente
O meio fabricou
A fantasia da ilusão
Do te eu real
Que veio a mim
Em meio as brumas
Nas dunas
Dos meus sonhos
Infantis.
Vem e completa - me
Porém ao partir
Não olhe para trás
Deixe em mim
Apenas a lembrança
Da sombra...
Provocada pelas alusões
Das canções
Que em meu
Ouvido provocava
O ruído do prazer
Ah!
Ah!
Ah!
Como quero ....
.
.
.
Te
T
E
R!!!
Larete, 11/10/2002.
Apois
Há 3 semanas
2 comentários:
Irmãaa eu amei tua poesia...
A cada nova leitura, mais uma descoberta.
bjoo bjoo
amo vc
Luiza Kauark
91255000, larete!
:* sodade
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