sexta-feira, 11 de junho de 2010

“Um velho índio americano me contou que dentro de mim há dois cães.
Um deles é mau e descontente,
o outro bom e feliz consigo mesmo e com a vida.
Sem parar, o mau luta contra o bom.
Vence aquele que eu alimento mais.”
(George Bernard Shaw)



Eu tenho duas dentro de mim!
Ou melhor tenho dois dentro de mim!
O bom que todos conhecem e adoram.
E o mau!
É dele que me satisfaço!
Meu lado bom me cansa
Meu lado mau me apavora
Tenho medo das pequenas maudades que posso fazer
Canso-me de ser boazinha e solicita o tempo todo
O politicamente correto sou eu
Que lacra o incorreto!
Meu lado anjo
Aprisiona minha besta insaciável!
Mas tem dias e noites inteiras...
Em que meu anjo baixa a guarda e a besta faz a festa!
Refestela-se de si mesma... Ao ponto de cair no chão, cansada, exaurida de mim!!!
Meu lado bom chocado; junta os caquinhos do lado ruim, e o prende de novo...
Mas os extremos não sou eu!
--------------------------- E SOU EU INTEIRAMENTE! --------------------
Eu sou o meio termo!
MAS NÃO SOU METADE DE NADA!
SOU TODA INTEIRA! MESMO QUE ÀS VEZES ME DESPEDACE!
Todos que me conhecem sabem disso! Longe de ser algo morno....
Meu meio termo, é o que hoje me diz quando meu anjo pode voar tranqüilo e quando é hora da minha besta agir...
Aí como é bom ter o céu e o inferno dentro de mim!
Deliciosamente, eles fazem festa e brincam um com o outro, maravilhados, com suas diferenças e como podem trabalhar juntos em prol de mim!
Hoje, estão felizes, porque meu ontem de esconderijos fica para trás meu futuro de descoberta apenas melhora.
Meu anjo e meu demônio, sabem que trabalham juntos, e me deixam muito cheia de mim mesma, me conforta saber dos meus dois lados da mesma moeda!
Como é bom ser um, com dois!
E muito cuidado, o anjo vive diariamente batendo suas asinhas, meu lado fera, fica no meu lado sombra e é só abusar muito, (porque lembre que o bom me domina) que meu anjo, vai buscá-la para nos defender!
Delicia...
Ter dois com um!
Ser um com duas faces opostas!
Ser eu, inteira!
Lara, 11 de junho de 2010.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Venha Futuro


Tenho andado
Apenas andado
Tenho chegado a lugares interessantes
Tenho posicionamentos mentais que não possuía
Pensamentos que, de tão estranhamente corretos não parecem ser meus
Mas são!
Eu os possuo
Possuo-os hoje
E acho que os possui desde sempre
Mas me faltava à coragem de auto afirmar-me
Faltava a vontade de querer-me
E as pessoas para verdadeiramente me amar
Hoje olho para o nada
E vejo que nada me falta.
Olho o tudo na certeza que não tenho mais medo de mim
Das minhas plenas capacidades e dos meus imensos defeitos
Tenho muito a agradecer...
Muito a querer
E muito do meu querer...
Mudar crescer participar tomar as rédeas da vida
Veio de dentro de mim
E nesse processo de mim, para mim para dentro de mim
Muitos se foram, por que os interesses mudaram, e agora para tirar de mim sem que realmente queira dar, está difícil
Não que esteja egoísta continuo a mesma besta
Com um diferencial me amo!
E muitos apareceram...
Muitos se reaproximaram, porque voltarama enxergar em mim a Lara de antes!
Ainda estou longe de ser o que sou
Mas bem perto de conseguir romper as barreiras do medo!
Que processo difícil!
Obrigada querida Índia, mais bruxa que mulher, mais criança que adulta, mais presente nas ausências.
Aos que se foram ainda os amo, mas já não posso permitir a usurpação do eu!
Aos que permanecem obrigada pela paciência de esperar minha fase casulo passar
E ao futuro..... VENHA!!! Que a cada dia minha vontade de dias e noites e vida e futuro e oportunidade cresce proporcional aos gritos de liberdade que rompe mais amarras do meu peito!
Palavras chaves do momento AMOR, MUDANÇA, autodeterminação, desejos, procurar a saciedade.
Lara, 07 de junho de 2010.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Recebi esse texto pore-mail! Pesquisando um pouco a respeito dele descobri que existe uma controvérsia sobre a autoria do mesmo.

O tempo que foge.
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui
para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas..
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam
poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir
assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar
da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo
de secretário geral do coral.
‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos’.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,
minha alma tem pressa…
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,
muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com
triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua
mortalidade,
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!



Em 9 de abril de 2010. (esta postagem na mesma página postada em 23 de março de 2010).

o leitor Helcio J. Tagliolatto, em comentário, alerta o site com relação “a fruta” que consta do texto. que teria sido “trocada” de JABUTICABAS para CEREJAS. fomos pesquisar e nos deparamos com uma quantidade de “autores” do texto acima O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS. corre na internet como sendo autoria de RUBEM ALVES e de MÁRIO DE ANDRADE e por fim por quem se diz autor do texto cujo nome real seria O TEMPO QUE FOGE de RICARDO GONDIM cuja afirmação publicamos aqui, transcrita de seu blog após um comentário acusando-o de plágio:

Querem roubar e ainda me chamam de ladrão
Ricardo Gondim

Escrevi “O Tempo que Foge”. Alguém o fez circular como de um Autor Anônimo. Depois, disseram que era de Mário de Andrade. Agora, por último, me acusam de tê-lo roubado de Rubem Alves. Insisto, o texto é meu. Eu o escrevi no meu computador, na privacidade de meu ambiente de trabalho e está publicado no meu livro “Creio, mas tenho Dúvidas”, Editora Ultimato.

Recebi um e-mail cobrando explicações. Circulo o conteúdo do mesmo na esperança de que seja feita justiça.

Daisy Almeida
assunto: O texto que o senhor assina é de Rubem Alves
telefone:
mensagem: O texto “tempo que foge” que o senhor assina em seu site é de Rubem Alves. O que ele faz no seu site com sua assinatura embaixo? Como o senhor explicaria isso numa discussão sobre direitos autorais? (tempo que foge)

Prezada Daisy,

Não, Daisy, o texto não é do Rubem Alves. Ele é meu! Eu o escrevi. Está em meu livro “Creio, mas Tenho Dúvidas”, publicado pela Editora Ultimato, com registro no ISBN, consta na página 107.

Portanto, se alguém, inescrupulosamente, atribui o texto a Rubem Alves, está sendo desonesto comigo e com a minha produção intelectual. Inclusive, sugiro que você pergunte diretamente ao Rubem Alves, se é de sua lavra “O Tempo que Foge”. Sendo ele um homem digno, honesto e verdadeiro, certamente, reconhecerá que o texto é meu.

Grato. Como você duvida da minha integridade, lamento, mas o mesmo texto tem sido atribuido a várias pessoas, inclusive a Mário de Andrade.

A única coisa que me resta é esperar que um dia a justiça prevaleça.

Sinceramente,

Ricardo Gondim

para acessar o blog de RICARDO GONDIM clique AQUI

agradecemos o alerta do leitor HELCIO TAGLIOLATTO que terminou por conduzir a duvida além das frutas “trocadas” para autores “trocados”. lamentalvemente a internet contempla pessoas de má fé. RUBEM ALVES e MÁRIO DE ANDRADE, com absoluta certeza, estão fora dessa lama virtual.