quinta-feira, 3 de junho de 2010

Recebi esse texto pore-mail! Pesquisando um pouco a respeito dele descobri que existe uma controvérsia sobre a autoria do mesmo.

O tempo que foge.
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui
para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas..
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam
poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir
assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar
da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo
de secretário geral do coral.
‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos’.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,
minha alma tem pressa…
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,
muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com
triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua
mortalidade,
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!



Em 9 de abril de 2010. (esta postagem na mesma página postada em 23 de março de 2010).

o leitor Helcio J. Tagliolatto, em comentário, alerta o site com relação “a fruta” que consta do texto. que teria sido “trocada” de JABUTICABAS para CEREJAS. fomos pesquisar e nos deparamos com uma quantidade de “autores” do texto acima O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS. corre na internet como sendo autoria de RUBEM ALVES e de MÁRIO DE ANDRADE e por fim por quem se diz autor do texto cujo nome real seria O TEMPO QUE FOGE de RICARDO GONDIM cuja afirmação publicamos aqui, transcrita de seu blog após um comentário acusando-o de plágio:

Querem roubar e ainda me chamam de ladrão
Ricardo Gondim

Escrevi “O Tempo que Foge”. Alguém o fez circular como de um Autor Anônimo. Depois, disseram que era de Mário de Andrade. Agora, por último, me acusam de tê-lo roubado de Rubem Alves. Insisto, o texto é meu. Eu o escrevi no meu computador, na privacidade de meu ambiente de trabalho e está publicado no meu livro “Creio, mas tenho Dúvidas”, Editora Ultimato.

Recebi um e-mail cobrando explicações. Circulo o conteúdo do mesmo na esperança de que seja feita justiça.

Daisy Almeida
assunto: O texto que o senhor assina é de Rubem Alves
telefone:
mensagem: O texto “tempo que foge” que o senhor assina em seu site é de Rubem Alves. O que ele faz no seu site com sua assinatura embaixo? Como o senhor explicaria isso numa discussão sobre direitos autorais? (tempo que foge)

Prezada Daisy,

Não, Daisy, o texto não é do Rubem Alves. Ele é meu! Eu o escrevi. Está em meu livro “Creio, mas Tenho Dúvidas”, publicado pela Editora Ultimato, com registro no ISBN, consta na página 107.

Portanto, se alguém, inescrupulosamente, atribui o texto a Rubem Alves, está sendo desonesto comigo e com a minha produção intelectual. Inclusive, sugiro que você pergunte diretamente ao Rubem Alves, se é de sua lavra “O Tempo que Foge”. Sendo ele um homem digno, honesto e verdadeiro, certamente, reconhecerá que o texto é meu.

Grato. Como você duvida da minha integridade, lamento, mas o mesmo texto tem sido atribuido a várias pessoas, inclusive a Mário de Andrade.

A única coisa que me resta é esperar que um dia a justiça prevaleça.

Sinceramente,

Ricardo Gondim

para acessar o blog de RICARDO GONDIM clique AQUI

agradecemos o alerta do leitor HELCIO TAGLIOLATTO que terminou por conduzir a duvida além das frutas “trocadas” para autores “trocados”. lamentalvemente a internet contempla pessoas de má fé. RUBEM ALVES e MÁRIO DE ANDRADE, com absoluta certeza, estão fora dessa lama virtual.

0 comentários:

Postar um comentário