quinta-feira, 22 de abril de 2010

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Saudade....
Saudades...
De tão longe veio,
Que quando olha para o caminho
Não se reconhece; Conhece apenas os caminhos, os pés cansados, e as cicatrizes que ficaram
Das pessoas que deixou,
Todas se perderam na passagem...
Não por falta de amor, mas por preservação,
Do que julgava ser o mais importante
Hoje parada, algemada, percebe que de nada adiantou a andança
Continuou presa ao caminho, incógnita, sem amigos e carinho
Perdeu o mais importante enquanto caminhava pela estrada da vida
Esqueceu de que tudo que conquistou, não leva nada
Mas do que leva sente falta
Falta ainda mais o que não cativou!
Tão bela moça... cansada... pés descalços, alma armada
No fim da vida, não leva nada
As cicatrizes são da mais profunda solidão!
Pobre menina rica
Esqueceu que os brilhantes de nada adiantam na vida
O que fica é o que nunca teve, o que julgara fraqueza
O amor! Esse sim ficou...
Mas para ela, só saudade, do que nunca conquistou!

1 comentários:

Rob disse...

Lendo seu poema lembrei que as vezes a saudade não vai embora! e que mesmo que fique escondida sob a forma de lembrança ainda sim se você for lá mexer verá que no fundo é um pouco de saudade! muitas vezes tenho saudade de gente que nunca vi e de coisas que nunca fiz! mas acho que não sou o unico! bom poema! fiquei com aquele gosto ruim de final de Domingo mas estranhamente gostoso.
Valeu!

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