segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Restos...

Restos do que sou
Promessas do que já fui
Sonhos do passado
Momentos do futuro
Ilusões utopias da vida
Cretina!
Cospe com a boca suja!
Rasga com as unhas falhas!
Estupra com o falo doente!
És temente?
Temente a que Bela Dona?
Ao que possui de mais puro?

Teu tesouro escondido entre as pernas?
Ah! Quem dera isso ainda fosse verdadeiro!
Teu tesouro corrompeu-se
Tua virgindade findou-se
Tua santidade maculou-se
Sua sanidade perdeu-se
E agora? Pergunta-me atônita!
O que fazer?
O que fiz?
Ahh carne fraca, alterada pelo desejo inflamado do macho!
O teu macho!
Ops... muito forte o linguajar?
Há Há Há!!! Até parece que nesta terra o que nasce para cima não perfura!
E o que nasce para baixo? Tú não comes??
Uíii.. esconde!

Oh! Aqui jaz Bela Moça maculada e ruborizada.
Anda! Levanta-te vadia dos 7 véus!
Retoma teu caminho
E Faz barulho quando pisas,
Para que as boas moças de família
Contigo não cruzes.

Mas olha, antes que o rumo do destino
Lhe coma as entranhas
Prova do meu beijo sinistro!
Que apesar de doce vicia e é torpe!
Agora parte vida medíocre,
Viciada em mim.
Cria de mim
E para mim!
Sem que o eu, jamais saiba onde foi parar!
Lara, 10/01/05.

1 comentários:

Unknown disse...

UAU!!! Adorei!!!
=)

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